sexta-feira, março 30, 2007



Louvo o facto de ter chegado a sexta-feira, nem que seja para poder dormir mais um pouco de manhã (acho que isto já é uma boa recompensa!).

Hoje ocorreram alguns acontecimentos ou possivelmente um só acontecimento que me fez reflectir. Essas reflexões, provavelmente, não têm qualquer sentido existirem mas, apesar da minha consciência da realidade e de saber que não posso nem devo ignorar a realidade dos factos, não consigo evitá-las. Estas reflexões não deveriam ocorrer tendo em conta o conteúdo das mesmas e a situação em si, mas há momentos que as despertam e hoje deu-se um desses momentos.

Momentos reflexivos aparte que se prolongarão no fim-de-semana e durante todos os dias da semana, devo dizer que ainda há dias enviaram-me, por e-mail, um endereço electrónico que é muito interessante. Este interesse está relacionado com o facto desse site ter hiperligações para quase todos os sites que costumamos utilizar no quotidiano. Mas como há coisas que só mesmo vendo para crer, aqui está o link:

http://www.indeks.pt/

Bom fim-de-semana a todos!

quarta-feira, março 21, 2007

Volúpia








O fogo que arde
Na incerteza que me queima.
E tudo é surreal,
E tudo é miragem...
Só este gérmen
De um sentimento fulminante.
E sinto-me como água no deserto;
E sinto-me como luz na escuridão...
E não sei o que sinto,
E não sei o que penso...
Tudo parece aberrante e insensato...
A ideia extasiante desta incerteza me corrompe.
É – me estranha esta pitoresca sensação,
É – me alheio este sentir...
O meu coração palpita descompassado
Na intempérie desta volúpia...
E me consome o momento de tomá-lo por inteiro...
De envolvê-lo em meus braços.
Fazê-lo meu.
E me sinto delirante perante a perversão
De querê-lo a custo,
De possuí-lo por inteiro...
E nada me detém, nada me contém
Na gota crepitante deste sofrer elouquente.
Mas amá-lo não poderia sem a sua carícia fria
Sobre o meu coração que sente...

domingo, março 18, 2007

“Perguntas de algibeira”

Como resposta ao desafio colocado pela minha adorada irmã, em que tinha de responder a quatro “perguntas de algibeira”, aqui vão as respostas:

7 coisas que faço bem:

Há muitas coisas que gosto de fazer e vou partir do princípio que também as sei fazer bem que é escrever, falar, ouvir os outros, ler, dormir, considero também que tenho boas capacidades de organização e de motivação.

7 coisas que detesto:

Que não digam as coisas directamente;
Pessoas falsas;
Não ter nada para fazer (monotonia);
Desorganização;
Ter de levantar-me cedo;
Não gosto de quem não é capaz de cumprir as suas promessas e volta atrás com a sua palavra;
Inveja;

7 coisas que me atraem no sexo oposto:

O facto de ser atencioso, sincero, ter sentido de humor, ser inteligente, delicado, ser bom conversador e, por último mas não menos importante, o olhar.

7 coisas que costumo dizer:

“Isso são meros pormenores...”
“Então era isso!”
“Isso não interessa nem ao menino Jesus!”
“É já a seguir!”
“É a vida!”
“Eu percebo...”
“É mais ou menos isso!”

Ao contrário do que se costuma fazer, não vou desafiar ninguém em concreto para responder a estas questões, no entanto, sugiro que experimentem a fazer este pequeno “exercício”, vão ver que é muito interessante pois ajuda-nos a reflectir sobre nós próprios.

Fim-de-semana: finalmente!

Estou naquela altura do semestre em que o tempo começa a escassear face aos trabalhos que nos são “exigidos” pelos professores mas, apesar dos problemas que advêm disso no que diz respeito a grupos de trabalho e a coisas sem qualquer importância mas que às vezes incomodam, a minha obrigação é, nem mais nem menos, do que dar o meu melhor.

No presente momento, um dos trabalhos que estamos a desenvolver é um plano de negócios que não está a ser tarefa fácil, até porque é algo completamente novo para nós e existem coisas que são muito complexas de realizar, principalmente para quem não está na área da gestão ou da economia.

Eu, pessoalmente, vou encarar este trabalho como um desafio à minha capacidade de adaptação a diferentes tipos de trabalhos, vamos lá a ver se consigo superar mais este desafio.
Mudando ligeiramente de assunto, recentemente coloquei em prática uma ideia que já tinha há algum tempo, que era a de criar um blog de turma. Considero que é uma boa ideia mas só será verdadeiramente útil se todos participarem e derem utilidade a esse espaço. Tenho alguma esperança que eu não seja a única a reconhecer a importância de uma iniciativa deste género mas, como ainda é muito cedo para conclusões, vou deixar que o tempo se encarregue de as gerar.

domingo, março 11, 2007


Não basta querer
Porque o sonho é mais fácil que a vida,
É mais brando do que a dor,
É mais forte que a fraqueza fortalecida,
É mais alto que o dignificante valor,
É mais voraz do que qualquer determinação
E menos intenso do que o sentimento
Que habita em meu coração.


Não basta desejar
Porque amar é mais difícil que odiar,
É mais agitado do que a tempestade,
É mais belo que contemplar o luar,
É mais doloroso que a maldade
E menos contagiante
Do que a beleza do teu olhar.


Cláudia Nóbrega