quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Sentido de orientação divino...

O sentido de orientação é algo fantástico, para quem o tem.

Ora, eu assumo que esse não é propriamente um aspecto que eu tenha em excesso.

Isto não é particularmente grave se eu não me juntar com outras criaturas que sofrem do mesmo mal.

Já tive grandes aventuras de desorientação, nomeadamente, na capital, ou seja, Lisbon City e desta última vez que lá estive não foi excepção.

O título deste episódio é: quatro criaturas madeirenses dentro de um veículo ligeiro de passageiros em Lisboa.

Não sei porquê, mas tive imensas sensações de déjà vu … acho que demos uma série de voltas a Lisboa e passamos várias vezes pelo local onde era suposto ficarmos, mas como nos somos pessoas da vida airada, achamos mais interessante andar às 500 da manhã a dar voltas por Lisboa. Experimentem, não vão querer outra coisa, eu fiquei viciada naquilo.

Mas os casos de desorientação não se resumem ao território nacional. A certa altura, em terras africanas, duas criaturas desorientadas decidiram (vai-se lá saber porquê) pedir ajuda a um polícia para localizar um supermercado.

Big mistake!

Ora, eu não sou uma pessoa muito orientada, mesmo quando as explicações são dadas na minha língua materna, mas imaginem só o resultado quando são dadas num “dialecto” que mistura o idioma árabe, com o francês, o inglês e, quiçá, o chinês e japonês.

Pois é! Acho que deixei transparecer o meu ar de quem não percebeu absolutamente nada, antes de dar-me um ataque de riso.

Valeu pelo esforço!

Mas o mais curioso e irónico é que nós, criaturas desorientadas, ainda encontramos quem fosse mais desorientado que nós por lá.

Então não é que uma criatura veio pedir-nos ajuda para situar um banco?! Obviamente que só percebemos aquilo que o rapazito procurava, quando ele parou de falar em árabe pois percebeu pelas nossas expressões faciais que nós estávamos mais desorientadas que ele.

Lá lhe explicamos, delicadamente, que éramos umas meras turistas naquela cidade com um ritmo quase infernal (sim, a comparação também se deve às elevadas temperaturas) e que não éramos as pessoas mais indicadas para o ajudar.

Teríamos nós ar de criaturas árabes? Foi a questão que se colocou logo a seguir. Se fossemos, éramos umas árabes bem ousadas, tendo em conta os nossos trajes reduzidos.

Enfim, isto de ter um sentido de orientação divino é assim.

terça-feira, fevereiro 24, 2009

A Novela Mexicana (Parte II)

Eu sempre achei que quando duas criaturas que têm o mesmo nome se juntam o resultado nunca é o melhor.

Até já haviam evidências passadas que indiciavam para esse facto mas se argumentos me faltavam, agora até tenho fartura.

Parece que aquilo que acontece está sempre, directa ou indirectamente, ligado ao ramo automóvel. Será um sinal? Talvez...

Na primeira evidência, duas criaturas na sua paz de espírito fizeram com que o trânsito parasse (literalmente) e ainda puseram duas outras criaturas do sexo masculino a discutir (se calhar tinham o mesmo nome esses dois).

E que fizemos nós?

Fomos as heroínas da situação?

Claro que não!

Obviamente que “fugimos”, ou melhor, continuamos com a nossa fantástica vida.

Estavam à espera do quê? Algum dia parar o trânsito é mau? Claro que não! Só quisemos desacelerar um pouco o ritmo frenético da vida das pessoas. Deviam agradecer-nos encarecidamente, isso sim!

Sem dúvida que esse é um episódio para contar aos nossos netos e que ficou registado algures aqui neste blog (16 de Abril de 2007), mas recentemente ocorreu outro:

Estava eu algures próximo do meu local de trabalho à espera de uma criatura que disse que passava por lá para irmos juntas para a aula de Yoga.

Ao aproximar-se essa criatura e respectiva viatura, aparentemente, parecia tudo normal, não fosse o facto do carro estar na diagonal quando deveria estar na horizontal.

Além disso já ouvi traineiras fazerem menos barulhos do que o meio de transporte da criatura.

As explicações podiam ser variadas como por exemplo que ela não vinha de carro, mas sim montada numa vassoura. Como estamos na altura do carnaval, ela podia ter optado por ter revelado a sua verdadeira identidade nesta altura tão sublime.
Mas não!

Na verdade a criatura ao contornar uma rotunda vinha perdida nos seus pensamentos e a pensar sabe lá Deus em quê (não precisas dizer-nos).

O resultado foi um pneu furado e menos uma peça no carro, que por acaso foi o prato de um dos pneus (ou lá como lhe chamam).

A primeira parte da nossa aula de Yoga foi passada numa oficina… foi nessa altura que descobri a minha vocação para a mecânica automóvel (mas isso fica para outro post).

Mais tarde a missão foi recuperar o prato do pneu e lá fomos nós para a rotunda. Confesso que aquela foi uma das experiências mais enriquecedoras da minha vida.

Sair do carro, resgatar o pobre pratinho e regressar ao veículo onde alguém já estava com falta de ar, tal era o ataque de riso… bem... é indescritível.
Conclusão: quando pensarem fazer-se acompanhar de alguém com o mesmo nome que Vós pensem muito bem em que se estão a meter!
(To be continued...)

sábado, fevereiro 14, 2009

Poema do dia dos namorados - JFM


Vencedores
1º ClassificadoCláudia Filipa Nóbrega – “Se tu soubesses…”
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Troféu + Certificado + Duas viagens ao Porto Santo – Oferta da “Porto Santo Line”
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2.º ClassificadoAna Luísa Saraiva da Silva Ascenso – “Na sombra das aves”
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Troféu + Certificado + Jantar para duas pessoas – Oferta do restaurante “O Piquinho”
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3.º ClassificadoTânia Marisa Perestrelo Nunes – “Sem se ver…”
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Troféu + Certificado + Um ramo de flores – Oferta da “Florista Não-Me-Deixes”

domingo, fevereiro 08, 2009

Nova Paixão...















Equilíbrio:

  • Mente
  • Corpo
  • Espírito