Mostrar mensagens com a etiqueta Poesia CN. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Poesia CN. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, setembro 24, 2009

Lisboa


Imagem: CN
É um ruído que bloqueia a razão
Cravo vermelho em era de estagnação
Um casario ininterrupto que oculta a natureza
Veste branca que desperdiçou a sua pureza.

As máquinas frenéticas e desmesuradas
Temperadas pela pobre ignorância de épocas passadas
Numa demência mundana de inconscientes dias
Em lágrima atracada que reflecte as vãs agonias.

Lisboa, velha Lisboa, minha briosa companhia
Em tuas entranhas navego com nostalgia
Orientada pela intuição que murmura e impera.

As folhas caem, outro ciclo recomeça
Mas deixo, desde já, a inquebrável promessa:
Amar-te-ei para todo o sempre como naquele dia de Primavera…

Lisboa, 11 de Setembro de 2009

sexta-feira, julho 17, 2009

Reencontro




Será uma mera casualidade?
O destino a pronunciar-se timidamente?
Uma nulidade que deslumbra pela sua totalidade?
Ou somente a energia a aglomerar-se conscientemente?

Não, não é inquietação: é pacificidade!
Não, não é expectativa: é convicção!
Não, não é ironia: é tão-somente a verdade!
Não, não é apatia: é uma sublime emoção!

Vês a energia vibrante em cor?
Sentes o espectro da luz atravessar-te o corpo?
Não é eloquente e inigualável este sabor?
Não é deslumbrante esta magia sem rosto?

Sim… é uma sensação fantástica!
Numa afinidade autêntica e inevitável
Sim… é uma situação curiosamente enigmática
Ante a tua energia contagiante e inesgotável.

E ora que “agrafados” estamos nesta sedutora utopia
Neste vendaval de sensações que é adivinhar-se deleitado
Numa pureza de noite tão cintilante como o dia…
Eis-me aqui a poetizar a satisfação de ter-te reencontrado!

quinta-feira, junho 11, 2009


Numa formosura de princesa à luz da vida
Vejo o príncipe da magia mais encantada
Um incenso de andorinha já partida
Uma dança de leveza desenlaçada.

Leves meus passos descompassados e plebeus
Dóceis teus lábios que, Amor, são todos meus
Agarra meu corpo que levita em luxúria
Solta as amarras e estremece na louca fúria.

Gasta este desejo de desatino inesgotável
Bebe da sede de água insaciável
Abraça-me sem temor numa euforia de campeão.

Desflora o amor-perfeito numa riqueza de ouro
Descansa no meu peito... meu doce tesouro...
Oh, vem devagarinho e mata-me de paixão...

18 de Maio, 2009

segunda-feira, maio 25, 2009


(Carregue na imagem para aumentar)