quinta-feira, julho 26, 2007












Luto desperadamente contra a máscara
Que o finito me coloca
Sinto o âmago da minha sôfrega existência desvanecer
Às vezes desconheço quem sou: tantas vezes!
A essência da vida está na autenticidade
A limpidez é irrelevante
O vento dá voltas para cessar no mesmo instante
Volvendo à quietude indigna do pobre sonhador.

Uma metade de mim grita a outra pacifica
Sei da inutilidade destas palavras
Quero escrever no vazio que me consome
Mas suponho que nada o satisfaz…

quinta-feira, julho 19, 2007






I am writing
To tell you
I have nothing important to say.

domingo, julho 08, 2007

"Férias" 2007


Tem havido muita poesia por cá nos últimos tempos, como tal, tomei a sensata decisão de voltar à prosa, muito embora eu considero que um poema muitas vezes é mais elucidativo de que um livro inteiro, para quem o souber interpretar, como é óbvio.

Neste momento estou oficialmente de férias no que concerne à universidade, confesso que não estava à espera de ter este privilégio tão cedo, uma vez que já estava preparada psicologicamente para ir à segunda ronda do último exame que fiz.

Tendo presentes os factos referidos anteriormente, já me despedi temporariamente da vida estudantil, uma vez que em Setembro voltarei novamente ao activo, e assumi outro “papel”, ligeiramente distinto. No presente momento estou empenhada em ampliar a minha formação profissional e pessoal, uma vez que estou a desempenhar uma das funções que constam nas saídas profissionais do curso que estou a frequentar.

Apesar de só estar a trabalhar há uma semana considero que este trabalho tem ajudado imenso, no sentido em que tenho reflectido e isso vai ajudar-me a delinear alguns dos caminhos que quero percorrer em termos académicos e, consequentemente, em termos profissionais.

Vou dando novidades, embora o meu tempo ande um pouco mais restrito nestes últimos tempos, de qualquer forma sou da opinião que só não temos tempo para aquilo que não queremos, o que vai de encontro à conhecida expressão "querer é poder!".

sexta-feira, julho 06, 2007

Saudade























Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!

Florbela Espanca