sexta-feira, outubro 31, 2008

A Profecia Celestina de James Redfield

«Um livro que surge uma vez na vida para mudar a vida para sempre»

O livro A Profecia Celestina surgiu na minha vida fruto de uma série de «coincidências» às quais eu tenho prestado especial atenção pois tenho a certeza de que nada na vida acontece por acaso.

Tive conhecimento deste livro através do blog do Cool Vibes, mais precisamente, no programa de áudio sobre a Evolução Pessoal.

Depois disso houve um dia em que ia a passar perto de uma livraria e achei que deveria entrar. Foi o que fiz, entrei e estive a verificar os livros que se encontravam em destaque. Um dos que me prendeu a atenção foi, nem mais nem menos, do que o livro “A Profecia Celestina”.

Este era um sinal claríssimo de que eu deveria comprá-lo, mas ignorei-o e não o fiz. Mas os sinais foram ficando cada vez mais fortes, pois o livro invadia, frequentemente, os meus pensamentos e acabei por adquiri-lo.

Agora que o li percebo o motivo pelo qual tinha de lê-lo pois sei que a partir de agora nunca mais vou olhar para a vida do mesmo modo. Aliás, até acho que toda a gente deveria lê-lo e mais, se estás a ler este texto, não é por acaso, só tens mesmo de seguir aquilo que a tua intuição diz.

O livro fala sobre um Manuscrito que contém uma série de revelações, revelações essas que constituem a base para a felicidade.

Seguidamente vou fazer um breve resumo de todas elas:

Primeira Revelação - Tomada de consciência das «coincidências».

Segunda Revelação - Inserir a nossa consciência habitual no contexto mais amplo da perspectiva histórica.

Terceira Revelação - Percepção de um tipo de energia que antes era invisível e que está presente em todas as coisas.

Quarta Revelação - Luta dos seres vivos pela energia.

Quinta Revelação - O universo tem tudo aquilo de que precisamos se nos soubermos abrir a ele. Experiências místicas.

Sexta Revelação - Processo da tomada de consciência da nossa maneira individual de controlar aprendida na infância (Cenas de Controlo), para descobrir o nosso «eu» mais amplo, a nossa identidade evolutiva.

Sétima Revelação - Processo de evoluir conscientemente, de permanecer atento a todas as coincidências, a todas as respostas que o universo nos dá.

Oitava Revelação - Como ajudar os outros quando nos trazem as respostas de que andamos à procura. Fala de uma ética interpessoal.

Nona Revelação - Explicação de como a cultura humana vai evoluir e modificar-se no próximo milénio, graças a uma evolução consciente.

Para além destas revelações, que são muito mais amplas e profundas do que o resumo que apresentei, o que o livro pretende é deixar-nos atentos à realidade que nos circunda, de uma forma consciente.

As coincidências surgem com muita frequência na nossa vida como resposta às nossas questões existenciais do momento. Como tal, estas visam orientar-nos de modo a seguirmos um caminho que nos permita evoluir e atingir estados de consciência continuamente mais elevados.

Mas como é que identificamos essas coincidências?

Como sabemos qual é o nosso caminho?

As coincidências surgem de diversas formas na nossa vida, podem ser através de mensagens trazidas por pessoas que se cruzam no nosso caminho, através de intuições, pensamentos e, até mesmo, de sonhos.

Tudo o que surge na nossa vida está muito para além do acaso, só temos de permitir e estar receptivos a essas coincidências, lembra-te que nada, mesmo nada, acontece por acaso.

Às vezes basta uma frase dita por alguém, uma intuição, um sonho, um pensamento, uma música, até mesmo um livro que penetra em nós com uma tal intensidade que o rumo da nossa vida ou muda e esse elemento serve de marco de viragem ou temos a confirmação de que vamos no caminho certo.

Já alguma vez pensaste porque é que tomaste determinadas decisões na tua vida num determinado momento? Muitas vezes foi alguém que surgiu na tua vida e disse ou fez qualquer coisa que achaste que deverias seguir ou porque a intuíste ou até mesmo porque ia ao encontro dos teus sonhos.

Quanto ao caminho a seguir, o que deves fazer é uma espécie de anamnese, olhar para trás, concretamente para a família em que nasceste e tentares responder a duas questões:

Porque é que eu nasci nesta família concreta?

Qual é o objectivo de eu ter nascido nela?

Estas questões podem ser respondidas se olharmos para os nossos pais e pensarmos naquilo que mudaríamos nos mesmos. Um dos passos para fazermos isso é identificarmos a sua Cena de Controlo dominante dos mesmos e, consequentemente, a nossa. Uma das partes do nosso caminho é, efectivamente, levar a evolução a níveis mais elevados, partindo dos elementos que mudaríamos na vida dos nossos pais.

Como já vimos nas revelações tudo é feito de energia, energia essa que está na base dos conflitos dos seres humanos. A ideia é “sugar” a energia dos outros, enfraquecendo-os e, consequentemente, aumentando a nossa. Para isso fomos habituados, desde a infância, a adoptar comportamentos (cenas) para “roubar” a energia aos outros.

É verdade que nós precisamos dessas trocas de energia, mas achar que só a obteremos através dos outros é uma visão um pouco limitada da realidade. O universo constitui uma fonte ilimitada de energia, basta olharmos para as plantas, as montanhas, os lagos e tudo aquilo que a natureza nos oferece para vermos a cadeia de energia que se estabelece entre estes elementos.

A ideia é irmos buscar energia à natureza e não nos tornarmos co-dependentes da energia dos outros. Mas é essa co-dependência de energia que está na base do insucesso de muitos relacionamentos porque inicialmente ambos dão voluntariamente energia um ao outro provocando uma sensação de euforia designado, comummente, de paixão. Mas depois ambos ficam muito dependentes da energia do outro e quando não a recebem tentam manipular o outro desencadeando as cenas de controlo que já referenciei anteriormente.

Como tal devemos ter muito cuidado pois quando começamos a evoluir recebemos, automaticamente, energia do sexo oposto. Mas este momento é perigoso pois podemos desligar-nos da verdadeira fonte de energia e verifica-se um retrocesso.

Para fazer uma pessoa completa não são necessárias duas, como se cada uma fosse um C e formassem um O. Porque se as duas julgam formar uma pessoa completa vão querer mandar uma na outra como se fosse ela própria, ou seja, no O. Na verdade, cada uma deve completar o círculo sozinho, ou seja, o seu O, no sentido de estabilizar o canal que nos liga ao universo, para quando se ligar romanticamente a alguém criar uma superpessoa. Mas essa ligação jamais irá desviar cada uma das pessoas envolvidas da sua própria evolução individual.

Para além disso há algo que devemos tornar consciente: todas as pessoas que passam na nossa vida têm uma mensagem para nós. O que acontece é que muitas vezes estamos estão absorvidos nas nossas cenas de controlo que acabamos por não recepcionar a mensagem.

Mas essas mensagens são muito importantes pois, como já disse, dão-nos resposta às questões existenciais e inquietações que temos no momento. O mesmo é válido para a intuição, os pensamentos e os sonhos, nenhum deles surge por acaso. Aquilo que devemos questionar é: porque é que eu tive este pensamento / intuição / sonho agora? O que é que isto quer dizer?

Um outro aspecto interessante é aquela sensação de familiaridade que às vezes temos, ou seja, quando olhamos para alguém e temos a sensação de a conhecer, mesmo quando sabemos que nunca a vimos.

A explicação é que todos nós temos a capacidade de identificar as pessoas que pertencem ao mesmo grupo que nós, ou seja, o grupo de pessoas que pensam do mesmo modo. Como as pessoas que pensam do mesmo modo evoluem na mesma direcção, no que diz respeito aos interesses, estas produzem as mesmas expressões e uma experiência exterior idêntica. Assim, isto faz com que as pessoas pertencentes ao mesmo grupo se identifiquem umas às outras, intuitivamente.

Este é, sem qualquer réstia de dúvida, um livro com uma mensagem extremamente interessante. Se a tua intuição diz-te para o leres, não a ignores e lembra-te:

Quando alguém se cruza no nosso caminho, traz sempre uma mensagem para nós. Encontros fortuitos são coisa que não existe. Mas o modo como respondemos a esses encontros determina se estamos à altura de recebermos a mensagem.

domingo, outubro 12, 2008

Se tu soubesses…

Se ao menos as fronteiras se quebrassem
Se as muralhas que nos separam se desmoronassem
E o oceano fosse menos profundo e temível
A saudade tornar-se-ia instantaneamente invisível.

Se ao menos a memória se conseguisse dominar
Se o passado fosse lixo de que nos quiséssemos livrar
E aquele caloroso beijo fizesse parte da imaginação
A vida ganharia uma outra pigmentação.

Se ao menos esta energia que nos une desaparecesse
Se o sentimento não fosse correspondente e se se escondesse
E pudéssemos empurrar os pensamentos para outra margem
A vida seria uma serena e desinteressante viagem!

Se tu soubesses… Ah, se tu soubesses…
Se viesses agora ver-me e em mim estivesses
Ascenderias até onde jamais alguém te levou
E saberias que foi a vida que por nós se encantou…

Se soubesses… Oh! Eu sei que sabes…
És tu impregnado em mim e eu em ti… Sentes?
Vês-nos evoluir na mesma direcção?
Já falta pouco, amor… mas por ora deixa-me deleitar com esta sensação!

Cláudia Nóbrega
28 de Setembro de 2008