quinta-feira, dezembro 29, 2005


Desejo a todos os que passam por este blog, amigos, familiares, conhecidos, enfim, todas os habitantes deste "3º calhau a contar do sol", dos planetas circundantes e galáxias um:
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BOM ANO DE 2006!!!
Sou adepta das expressões populares, dos provérbios e de tudo o que advenha da sapiência e experiência do povo.
Uma das palavras que, ultimamente, tem andando muito em voga, por motivos, mais que óbvios, é a palavra “coincidência”.
Ora, segundo ditados populares, "a coincidência é a forma que Deus tem de realizar anonimamente um milagre", por esta ordem de pensamentos, e atendendo à sabedoria que dos ditados populares brota, sou “obrigada” a concordar que, nos últimos dias tenho sido alvo de muitos milagres, quem fala em mim, fala noutras pessoas, em alguma pessoa específica, enfim, fica ao critério de cada uma das Vossas mentes!
Acho que há determinadas coisas que, pelo nível de admiração e de interrogação que acarretam, mais vale serem deixadas ao sabor dos elementos naturais, como sejam o vento, chuva, sol, mar… e também são para nos levar a uma reflexão sobre a finalidade das mesmas e sobre que milagre pretendem operar?

domingo, dezembro 18, 2005


Difundiu o som,
Amplificaram horizontes:
Ouvindo, sentindo…
Prosperou o além,
A motivação ecoou factualmente
Encaminhou o sentir pela perpetuidade
Aliciado por essa áurea mística.

Concretizou-se a sedução,
Os contemplares em vão
O caminho tornou-se translúcido
E a natureza completou-se:
Despedaçando veracidades fracassadas,
Evacuando notícias amarguradas
Dissolvidas com a grandeza do coração.

Os sentires incendiaram,
A dissimulação era inconcebível
Mesmo quando obstáculos despontavam
Cultivando a distância,
Glorificando a ignorância
De camuflar o que a alma sente
Que contamina a razão, provisoriamente…

Triviais foram os procedimentos
Invulgares, os sentimentos
Catalizados pela emoção
Tão intrinsecamente impregnada
Obscuramente exteriorizada
Divulgando a congregação
De duas vidas destinadas!

quinta-feira, dezembro 15, 2005


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Canto a magnificência,
Festejo com exultação,
Sou dadivada com a harmonia,
Sinto a melodia que cerca a fantasia!

Brilham as estrelas,
Magnetiza a atmosfera de diversão,
Mergulhando em nós mesmos
Descobriremos o germe da pacificação.

É tempo de bondade,
De renascimento da benevolência dos Homens
De doce amizade,
Da grandiosa humildade.

Desejo paz e amor,
Um feliz Natal,
Uma luz que cintile todo o próximo ano
E continuamente uma vida divinal!

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FELIZ NATAL PARA TODOS!!!

domingo, dezembro 04, 2005

Mais um domingo, ou seja, mais uma série de divagações ao jeito do Professor Marcelo Rebelo de Sousa.

Filme: Em relação à arte cinematográfica, gostei de um filme, relativamente recente chamado “Stealth” de Rob Cohen. Este retrata uma equipa de pilotos que são confrontados com um avião (Stealth) com inteligência artificial que, depois de ser atingido por um relâmpago, começa a ter comportamentos inesperados.
A soundtrack deste filme, não é de excluir, inclui quadro faixas de músicas dos Inbubus, portanto, só podia estar bom! :-)

Música: Esta semana há um cantor que destaco, pois acho que os novos talentos merecem especial relevo.
Não é muito conhecido mas tem uma voz magnífica e um talento indiscutível, refiro-me ao Josh Groban. Vale a pena ouvir atentamente o talento que brota da sua voz. O website do mesmo está muito bem conseguido, quem tiver interesse:

http://www.joshgroban.com/

Desporto: A vitória do S.L.B., neste fim-de-semana, frente ao Marítimo (0-1) na minha opinião é um acontecimento desportivo que merece especial destaque, acho que é sempre boa uma vitória para moralizar a equipa!

Poesia: Uma das obras poéticas que me fascina é a de Almeida Garrett – Folhas caídas, cada poema é portador de uma sensibilidade e expressividade que, em muitos poemas, nos tornam empáticos ao sentir de Almeida Garrett. Recomendo uma leitura!


Não te amo


Não te amo, quero-te: o amar vem d’alma.
E eu n'alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai!, não te amo, não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai!, não te amo, não.

Ai!, não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.

Não te amo. És bela, e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh!, não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror ...
Mas amar... não te amo, não.

Almeida Garrett in Folhas caídas