quinta-feira, julho 20, 2006

É um mundo que manifesta histeria
Que progride sem aguardar pelo dia
Modificando o livro da profecia
Que agita movido pela fatalidade
Pelo quarto que transpira morte
Aliviado pelas lágrimas da sorte
Que simplificam a complicação
Desprezando, protestando a crucificação.

Imensas vidas consumidas
Gastas pela maldição
Frias tormentas, que aquecem a inspiração
Transitando livremente pela condenação
Que oculta a indelicadeza casual
Que o tempo acaba por recuar
Quando tudo amplifica em frente
E há quem profira o que não sente.


Defuntos são os pareceres
Que apontaram seu dedo sem hesitação
Talvez o reflexo saiba revelar a mentira
Que te alcançou e à multidão
Deixando tão-somente a falsidade
Da crítica que se traduziu em veracidade
Aniquilando qualquer contemplação
Abandonado a estimação que inexistiu!



O passado dos anos multiplica
O nada que passou nem inquieta
Porque a partilha do vazio não contagia
Elevando trevas para lutar com a salvação
Perfurando os anos que transmitem satisfação
A convicção que invade e estilhaça
Para contemplar a plenitude da sensação
Que momentaneamente passa.


Permanecerá a complicação
A desordem que se amenizará como finalização
Liberando a vida para a conclusão
Que activará toda a iluminação
Ausente aquando do início da existência
Presente no pedido de clemência
Que recordará toda a insignificância
Hoje mantida na clandestinidade.


2 comentários:

Mikas disse...

As fotos são lindas!

Cláudia Nóbrega disse...

Pois são! :-)

São fotos da ilha da Madeira! ;-)

Obrigado pelo comentário! Volte sempre! ;-)