A caminho da essência eu verifico a cadência
da materia que se mostra mim livre de regência
mato a dor de sentir demais, de amar demais, de pisar demais
em convenções fundamentais
encho a cabeça mas não há carga nos contentores
digo olá aos meus amores, benvindas novas cores
da utopia eu crio a filosofia todo o dia quando a apatia
senta no meu colo e arrelia
eu faço a liturgia da verdadeira alegria
música nos meus ouvidos água benta em benta pia
a caminho com prudência eu não esqueço a violência
que levou alguns dos melhores da minha existência
mata a saudade de curtir demais, de tirar demais, de pisar demais
em convenções fundamentais
eu uso o tacto pra tazer a água da minha fonte
hoje em dia nem sequer preciso de atravessar a ponte
tenho a palavra escrita a tinta negra na minha pele
menina dos meus olhos, doce como o mel
palavra puxa palavra põe-me disponível pra amar
tudo aquilo que me seja sensível
e não são poucos aqueles que eu quero sem querer os poder ver
foi tanto o que me deram para nunca mais esquecer
palavra de honra, guardo a a palavra no meu bolso
na parede, no conforto de uma cama de rede
PALAVRA DE HONRA!
Da Weasel - A Palavra (Tema para Sassetti)
terça-feira, novembro 27, 2007
quinta-feira, novembro 08, 2007
Cansaram-se os olhos de te enlevar
Gastaram-se as palavras de tanto silenciar
Consumiram-se as noites e o luar
Extinguiu-se a ofuscação e o delírio de te amar.
Feridas que emergiram sem a esperança de findar
Velozmente enclausuraram o sangue que tencionava brotar
Porque é errado amar e penosamente o amordaçar
Porque a tua indiferença e apatia já me estavam a lacerar!
Oh metamorfose, oh vida que me acompanhais!
Oh desengano que tantas vezes me adornais
A ti me venço como profética serva…
sábado, novembro 03, 2007
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