quinta-feira, novembro 08, 2007















Cansaram-se os olhos de te enlevar
Gastaram-se as palavras de tanto silenciar
Consumiram-se as noites e o luar
Extinguiu-se a ofuscação e o delírio de te amar.

Feridas que emergiram sem a esperança de findar
Velozmente enclausuraram o sangue que tencionava brotar
Porque é errado amar e penosamente o amordaçar
Porque a tua indiferença e apatia já me estavam a lacerar!

Oh metamorfose, oh vida que me acompanhais!
Oh desengano que tantas vezes me adornais
A ti me venço como profética serva…

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