Talvez os dias sejam luminosos e cintilantes
Mesmo na ausência que rememora a existência
Talvez sejam apenas reflexões e mágoas desgastantes
Que confirmam acerrimamente a minha independência!
Talvez?! Sei lá… censuro as interrogações!
Soluções vagas em ironias desacertadas
Admito somente ao pensamento as afirmações
Cânticos, trovas… sinfonias dilaceradas…
Límpido vaivém de sensações desfolhado
Soubera eu da existência de tal fulgor
E prontamente tê-lo-ia em mim enclausurado
Para deleitar-me com cada fragmento do seu sabor.
É esta melodia enigmática e inspiradora…
Bocados de uma visão reencarnada
Sim… e esta serenidade estimulante e libertadora
Que me faz levitar até ti e me deixa aprisionada.
Cláudia Nóbrega
24 de Novembro de 2008
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