terça-feira, fevereiro 24, 2009

A Novela Mexicana (Parte II)

Eu sempre achei que quando duas criaturas que têm o mesmo nome se juntam o resultado nunca é o melhor.

Até já haviam evidências passadas que indiciavam para esse facto mas se argumentos me faltavam, agora até tenho fartura.

Parece que aquilo que acontece está sempre, directa ou indirectamente, ligado ao ramo automóvel. Será um sinal? Talvez...

Na primeira evidência, duas criaturas na sua paz de espírito fizeram com que o trânsito parasse (literalmente) e ainda puseram duas outras criaturas do sexo masculino a discutir (se calhar tinham o mesmo nome esses dois).

E que fizemos nós?

Fomos as heroínas da situação?

Claro que não!

Obviamente que “fugimos”, ou melhor, continuamos com a nossa fantástica vida.

Estavam à espera do quê? Algum dia parar o trânsito é mau? Claro que não! Só quisemos desacelerar um pouco o ritmo frenético da vida das pessoas. Deviam agradecer-nos encarecidamente, isso sim!

Sem dúvida que esse é um episódio para contar aos nossos netos e que ficou registado algures aqui neste blog (16 de Abril de 2007), mas recentemente ocorreu outro:

Estava eu algures próximo do meu local de trabalho à espera de uma criatura que disse que passava por lá para irmos juntas para a aula de Yoga.

Ao aproximar-se essa criatura e respectiva viatura, aparentemente, parecia tudo normal, não fosse o facto do carro estar na diagonal quando deveria estar na horizontal.

Além disso já ouvi traineiras fazerem menos barulhos do que o meio de transporte da criatura.

As explicações podiam ser variadas como por exemplo que ela não vinha de carro, mas sim montada numa vassoura. Como estamos na altura do carnaval, ela podia ter optado por ter revelado a sua verdadeira identidade nesta altura tão sublime.
Mas não!

Na verdade a criatura ao contornar uma rotunda vinha perdida nos seus pensamentos e a pensar sabe lá Deus em quê (não precisas dizer-nos).

O resultado foi um pneu furado e menos uma peça no carro, que por acaso foi o prato de um dos pneus (ou lá como lhe chamam).

A primeira parte da nossa aula de Yoga foi passada numa oficina… foi nessa altura que descobri a minha vocação para a mecânica automóvel (mas isso fica para outro post).

Mais tarde a missão foi recuperar o prato do pneu e lá fomos nós para a rotunda. Confesso que aquela foi uma das experiências mais enriquecedoras da minha vida.

Sair do carro, resgatar o pobre pratinho e regressar ao veículo onde alguém já estava com falta de ar, tal era o ataque de riso… bem... é indescritível.
Conclusão: quando pensarem fazer-se acompanhar de alguém com o mesmo nome que Vós pensem muito bem em que se estão a meter!
(To be continued...)

2 comentários:

Anónimo disse...

É caso para dizer: "Há coisas fantásticas, não há?"

1º - Fugimos sorrateiramente da confusão que se gerou porque alguém decidiu parar para nos dar passagem! :-P

2º - Vamos para uma rotunda com uma missão que poderá ser designada c/o "A busca do prato perdido" e o mais impressionante é que lá estava o fantástico do pratinho à beira do passeio à espera de ser resgatado LOL isto faz lembrar aquelas cenas de filmes em que há uma criatura perdida que fica na berma da estrada esperando pelo seu salvador :-P

Mas o melhor de tudo isto é que ao relembrar estes acontecimentos só dá é mesmo vontade de rir!! LOL

Mas tenho a minha teoria e, muito sinceramente, acho que isto é uma conspiração do universo! Sim.. acho que o universo fica com dores de cotovelo ao ver duas energias fantásticas juntas ... e então deixa-se dominar pelo seu Ego e o resultado é este: tenta criar obstáculos para nos neutralizar!!! (mas temos "pena" porque o que é bom permanece!) :-P

(Cláudia Parreira)

Cláudia Nóbrega disse...

...nem eu diria melhor, criatura! :)

Então se eu contasse o episódio da fotografia maravilha que foi parar às mãos erradas... LOL

Fica para um próximo momento de inspiração! :)