terça-feira, agosto 30, 2005

Chamo a comoção,
Apelo à confusão,
Invoco a mutação,
Que um poeta não pode sentir a aquietação,
Há que assegurar afervorada a chama,
Porque a inspiração esgueirar-se:
A estabilidade torna-se insípida,
A vida conjectura-se previsível!

Ambiciono o alvoroço,
Aspiro a desordem,
Clamo pelo renascimento incógnito,
Que a humanidade pena por esse bem,
Vive na aura mística da sensibilidade:
Desconhecendo mas sentindo,
Sofrendo mas sorrindo,
Que tal decifrar é absoluto!

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