terça-feira, novembro 29, 2005


Anjo díspar,
Detentor da impavidez
Acarretando a humanidade da mágoa:
Magnetiza tua inocuidade,
Catalizando a frustração,
Que rememora o dano eternal.

Oh anjo desigual!
Progredi fantasiando com tua existência
Almejando aqueles instantes…
Destino: aqueles que controlaste!
Momentos extraviados pela incompreensão,
Que consumiram a emoção.

És anjo distinto?
Canto ofuscada por mélicas palavras
Encantamentos – que erguem a meditação.
Arrastada sou para a vastidão
E desprotegida na solidão,
Indignando tais divagares.

Anjo não és!
Errante estás pela crueldade,
Censuras a validez dos sentimentos
Fazendo do agrado tormentos…
Mas, anjo jamais serás
E futuramente entenderás que um anjo passou por ti!

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