Valerá a pena tornar a utopia mais alcançável?
Será congruente gritar quando Todos só atendem ao seu silêncio?
Devo forçar um poema ou deverei isolar-me da colectividade todas as vezes que essa inspiração desponta nas circunstâncias mais triviais?
Hoje apetece-me afrontar o que é vulgar, ceder aos meus instintos mais viscerais, sacrificar a apatia em nome de uma excentricidade, ser diferente ou possivelmente, ser mais Eu, mais genuína, menos comandada por aquilo que a sociedade cataloga como “certo” ou “errado”.
Então e o equilíbrio tão falado e pouco usado? Nem tudo se reduz a compartimentos estanques que ninguém quer fundamentar nem debater!
Queria poder descobrir a minha autenticidade, mas receio que isto pertença a um mundo utópico!
Queria expulsar estas palavras tantas vezes travadas em nome de um sentimento humanamente decadente, mas debato-me com a dubiedade de que as mesmas não interessem a absolutamente ninguém…
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