quarta-feira, outubro 24, 2007

Valerá a pena tornar a utopia mais alcançável?

Será congruente gritar quando Todos só atendem ao seu silêncio?

Devo forçar um poema ou deverei isolar-me da colectividade todas as vezes que essa inspiração desponta nas circunstâncias mais triviais?

Hoje apetece-me afrontar o que é vulgar, ceder aos meus instintos mais viscerais, sacrificar a apatia em nome de uma excentricidade, ser diferente ou possivelmente, ser mais Eu, mais genuína, menos comandada por aquilo que a sociedade cataloga como “certo” ou “errado”.

Então e o equilíbrio tão falado e pouco usado? Nem tudo se reduz a compartimentos estanques que ninguém quer fundamentar nem debater!

Queria poder descobrir a minha autenticidade, mas receio que isto pertença a um mundo utópico!

Queria expulsar estas palavras tantas vezes travadas em nome de um sentimento humanamente decadente, mas debato-me com a dubiedade de que as mesmas não interessem a absolutamente ninguém…

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