Amordaçante este pesaroso aniquilar:
Rastejante… humilhante… terrivelmente desgastante…
Como uma ferida que não consegue cessar,
Uma utopia que não consigo conjecturar,
Na imaginação que ataca como inimiga voraz
Numa realidade insensivelmente mordaz…
A fraqueza que se apodera das forças
Projectando a esperança para os calabouços
De uma consciência excessivamente demente
Impiedosamente inconsciente
Exultante ante a nulidade de uma bafagem
Denunciando a intenção repudiante
Que não atenua na revolta aragem.
Cláudia Nóbrega (29 de Novembro, 2007)
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