Eu, aqui neste quarto tão luminoso e sereno, diante mim me confesso.
Sim, acreditei em algo que não eram mais que vãs expectativas.
Acreditei ter o mundo diante mim quando estava à beira do abismo.
Despendi tempo e energia numa criação aberrante e deveras alucinante.
Não foste tu, fui eu… sim, fui eu! Confesso!
Li palavras que me emocionaram… sim, porque foram sentimentos (ou deverei dizer ilusões) que também já foram minhas.
Foi compaixão aquilo que senti… verdadeira compaixão.
Sabes, percebi que a vida passa sem que ela se aperceba do espectáculo grandioso que está a perder. Ela tem bilhete para a sessão, mas acredita que o espectáculo és tu… mas não és!
Talvez seja a Lei da atracção, nada mais…
Sinto-me magoada, admito! Magoada com aquilo que sempre soube mas nunca quis saber…
É apenas uma fase, uma breve e fugaz fase porque eu já estou a assistir ao espectáculo grandioso que é a vida… pois é, não desperdicei o bilhete!
Talvez não saibas mas a felicidade tomou-me por companhia e sinto-me como uma criança quando recebe um brinquedo novo…
Quero que saibas sem quaisquer exageros ou ironias que, independentemente daquilo que ocorrer no futuro, valeu a pena ter vindo ao mundo só para ter vivido uma história assim.
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