quinta-feira, dezembro 29, 2005

Sou adepta das expressões populares, dos provérbios e de tudo o que advenha da sapiência e experiência do povo.
Uma das palavras que, ultimamente, tem andando muito em voga, por motivos, mais que óbvios, é a palavra “coincidência”.
Ora, segundo ditados populares, "a coincidência é a forma que Deus tem de realizar anonimamente um milagre", por esta ordem de pensamentos, e atendendo à sabedoria que dos ditados populares brota, sou “obrigada” a concordar que, nos últimos dias tenho sido alvo de muitos milagres, quem fala em mim, fala noutras pessoas, em alguma pessoa específica, enfim, fica ao critério de cada uma das Vossas mentes!
Acho que há determinadas coisas que, pelo nível de admiração e de interrogação que acarretam, mais vale serem deixadas ao sabor dos elementos naturais, como sejam o vento, chuva, sol, mar… e também são para nos levar a uma reflexão sobre a finalidade das mesmas e sobre que milagre pretendem operar?

2 comentários:

Nuno disse...

"a coincidência é a forma que Deus tem de realizar anonimamente um milagre"
Partindo deste provérbio, poderíamos divagar muito... Ainda assim partilho da mesma opinião que tu quando afirmas existirem determinadas coisas que pela sua tonalidade de admiração devem ser deixadas ao sabor dos elementos naturais... Quem sabe se não é precisamente aí, nessa (quase) obrigação em não divagarmos sobre esses acontecimentos, que está a sua beleza...?! Acredito que sim =)

Bjs* =)

Cláudia Nóbrega disse...

É verdade que a beleza das coisas está em em viver o momento, mas há coisas que não deixam de nos fazer reflectir sobre o seu verdadiro motivo!
De qualquer forma acho que o melhor que se pode fazer é mesmo, aproveitar o momento, e esperar que certos momentos não passem de uma mera lembrança, que o tempo apagou, mas de algo que perdure... :-)