terça-feira, setembro 13, 2005

Distanciamento

Longínqua a escravidão
Não ouso esforçar-me
Que a vida não é sujeição.
Minha alma anseia perder-se,
Alcançar o limite
E perceber que meu lugar é distante,
Ausente da ingenuidade
De esperar o imerecido.

Sei que isto é beatitude,
Que meu pranto não se fundamenta
Quando tudo abraça a perfeição
E sei que há uma voz que me acalma,
Que me guia pela estrada,
Que intensifica a esperança
E faz meu ser perceber
Que a distância me salvaguarda.

1 comentário:

ad_intra disse...

Deep thoughts... lol
Keep going ; )