Passatempos egoístas que arrasam: Lutando nunca alcançaremos a perfeição! Sinto a atmosfera sufocante, O vaguear estonteante Catapultando a neblina que entristece, O ensurdecer que a calma oferece, O sonho que contempla, O bater que se torna descompassado, A razão que revoga o passado, O enfurecer da recordação, Julgando-me digna da emoção Quando tudo desmorona E jamais se deu a construção!
Segredo ao vento Palavras que nunca direi, Sonhos que jamais realizarei, Ilusões que se prosperam em julgamento Esfaqueando a alma pura Repleta de irrealidades Que não são mais que promiscuidades, Verdades manifestadas Que comprometem a resistência A felicidade com incoerência Porque aquela que sorri Pela vida chora Manifestando um querer doentio!
Estas memórias cercam-me, Observo o limiar dos sonhos, A impossibilidade da realização Contemplando tão de perto Sentindo o desejo desperto, Empurrando a alma para o abismo Ao confrontar a existência ignorante, O ansiar delirante Que se aliou a mim Subjugando todos os ideias De quem luta pelo impraticável E sente que o amor é notável!
É incontestável o desfalecimento Esboçado pela vida Pois não existe uma saída Que seduza o êxito de quem busca, Daquele que vai à luta, Abrilhantando vários universos Mas enfraquecendo o seu, Quebrando o que prometeu Ao invocar a felicidade Para a fantasia que excedeu! |
2 comentários:
Andamos muito "poéticos", andamos ; ) Keep going!!! Bj***
A poesia é algo de família, ñ podemos "fugir" às "origens"! Saudações sis! :-) bjs****
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