terça-feira, setembro 12, 2006

Playa del Inglés

Para sempre é muito tempo. O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...”
(Mário Miranda Quintana)

3 comentários:

Anónimo disse...

Inomináveis Saudações, Cláudia.

Além do desinteresse dos funcionários em trabalharem verdadeiramente nas faculdades, há também o desinteresse dos professores em ministrarem aulas que fascinem os alunos e verdadeiramente instruam. Cá, no Brasil, ocorre o mesmo problema, mas aí, em Portugal, quanto ao fato dos professores não se interessarem em ministrarem uma aula que valia a pena assistir, já não sei dizer. Aqui no Brasil poucas universidades valem a pena serem freqüentadas; mas, até estas estão enfrentando os mesmos problemas quanto ao método de ensino, que caminha atualmente no modelo arcaico de sempre.
Saudações Inomináveis, Cláudia.

Cláudia Nóbrega disse...

Olá! Antes de mais gostaria de agradecer a passagem pelo meu blog e o comentário!

O ensino superior tem muito que se lhe diga, independentemente do país que estejamos a falar, quer seja o Brasil, Portugal, ou outro qualquer país. É verdade que os professores muitas vezes não têm essa capacidade de motivar os alunos para que os alunos se sintam fascinados e para que a instrução seja possível.

Agora há um processo (Processo de Bolonha) que está a ser colocado em prática na Europa, para facilitar a mobilidade dos alunos e professores e para que hajam mais possibilidades de empregabilidade.

O Processo de Bolonha também vem trazer algumas alterações a nível de metodologia, por exemplo, agora os alunos têm de ser mais autónomos e, isso manifesta-se nas aulas pois estas agora resumem-se a trabalhos de grupo, individuais e apresentações, o professor já não é, somente um transmissor de conhecimentos mas um orientador das actividades que desenvolvemos.

Não sei se isto terá muitas vantagens a curto ou a longo prazo mas, de uma coisa tenho a certeza, é que os alunos do ensino superior têm um papel muito mais determinante no processo de aprendizagem, além de que há uma clara tentativa de que os alunos sejam mais autónomos e necessitem, cada vez menos, dos professores.

Espero, muito sinceramente, que o Processo de Bolonha dê os seus frutos pois, há muita coisa no ensino superior que não está bem e que é URGENTE que seja mudado!

Os meus melhores cumprimentos.

José Leite disse...

O tempo pára se a saudade é grande!... Parabéns pelo blogue, está giro...