segunda-feira, maio 28, 2007
sábado, maio 26, 2007
Encontro-me naquela época do semestre em que começam as frequências e as datas de entrega dos trabalhos ou já terminaram ou estão prestes a terminar.
Mas na verdade o que me leva a escrever este post é um facto que considero inédito no meu percurso académico. Aproxima-se uma frequência e já fiz um esforço sobrenatural para tentar lembrar-me do que dei ao longo do semestre nessa unidade curricular, no entanto, não me lembro de nada.
Se eu tivesse faltado às aulas, teria aí a minha explicação para este estado amnésico, no entanto, apenas faltei numa manhã em que a razão apoderou-se da minha consciência e pediu-me um bom motivo para ir à aula, como não consegui uma resposta plausível e minimamente convincente, faltei á aula.
Presumo, ou melhor, tenho a certeza que este estado amnésico é comum a todos os “sobreviventes” que ainda se convenciam dia após dia que podiam aprender algo de novo na referida aula.
Agora que tive de olhar para os documentos que foram distribuídos ao longo do semestre apercebo-me que cada um representa uma novidade consecutiva, é como navegar num autêntico “mundo novo”.
É caso para dizer: será que o problema é meu? É uma possibilidade ou talvez não…
quinta-feira, maio 24, 2007
Cravou-se-me um punhal no peito
Que fere perante Vossa indiferença
Ampliando a tristeza que me toma
O dia que ao terminar goteja
A vida que grita, desespera, consome…
O sangue que derrama a cada minuto
Irradiado pelos sonhos que ardem
Que afogueiam uma vida de insulamento
Que antecipam o julgamento
Do pensamento sem qualquer motivação.
Sinto o Vosso olhar longínquo
A alheação que esfaqueia meu corpo
E ora sei que para Vós quimérica sou
Não sou mais do que uma minimidade
Mera poeira do tempo que rapidamente cessa
Causticando a passagem
Provocando uma inconveniente bafagem
Que a Vós incomoda e a mim amargura
Por colher apatia daquele que amo
E que finge não se aperceber desta vivência…
Cláudia Nóbrega
domingo, maio 20, 2007
quinta-feira, maio 03, 2007
Bebo todas as palavras que proferes,
Beijo o silêncio que velozmente se quebra,
Abraço o sentimento que o momento aglomera
Enaltecendo a vida sem entendimento,
O passar da vida sem tempo,
O amor que grita sem desfalecimento
Expectante pelo desfecho de tão eloquente sentimento.
Beijo o silêncio que velozmente se quebra,
Abraço o sentimento que o momento aglomera
Enaltecendo a vida sem entendimento,
O passar da vida sem tempo,
O amor que grita sem desfalecimento
Expectante pelo desfecho de tão eloquente sentimento.
Revivo todos os teus movimentos:
Devoro cada gesto, cada traço, cada olhar…
Assolo qualquer dúvida, medo, repressão…
Sentindo o que nenhuma emoção pode proporcionar
Vivendo o que nenhuma vida pode contemplar
E navego embalada pela tua existência
Agregando-me à vida que penetrou na minha.
E quando experimento a tua rara presença
Envolvo-me num sentimento que nunca experimentei
Sigo por caminhos que jamais pisei
Catapultando a emoção para cada palavra que profiro
Para cada olhar, cada movimento, expressão…
E sinto a proibição dos meus pensamentos
Que creio coincidirem com os teus para nossa perdição…
Devoro cada gesto, cada traço, cada olhar…
Assolo qualquer dúvida, medo, repressão…
Sentindo o que nenhuma emoção pode proporcionar
Vivendo o que nenhuma vida pode contemplar
E navego embalada pela tua existência
Agregando-me à vida que penetrou na minha.
E quando experimento a tua rara presença
Envolvo-me num sentimento que nunca experimentei
Sigo por caminhos que jamais pisei
Catapultando a emoção para cada palavra que profiro
Para cada olhar, cada movimento, expressão…
E sinto a proibição dos meus pensamentos
Que creio coincidirem com os teus para nossa perdição…
Cláudia Nóbrega (2 de Abril, 2007)
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