quinta-feira, maio 03, 2007















Bebo todas as palavras que proferes,
Beijo o silêncio que velozmente se quebra,
Abraço o sentimento que o momento aglomera
Enaltecendo a vida sem entendimento,
O passar da vida sem tempo,
O amor que grita sem desfalecimento
Expectante pelo desfecho de tão eloquente sentimento.

Revivo todos os teus movimentos:
Devoro cada gesto, cada traço, cada olhar…
Assolo qualquer dúvida, medo, repressão…
Sentindo o que nenhuma emoção pode proporcionar
Vivendo o que nenhuma vida pode contemplar
E navego embalada pela tua existência
Agregando-me à vida que penetrou na minha.

E quando experimento a tua rara presença
Envolvo-me num sentimento que nunca experimentei
Sigo por caminhos que jamais pisei
Catapultando a emoção para cada palavra que profiro
Para cada olhar, cada movimento, expressão…
E sinto a proibição dos meus pensamentos
Que creio coincidirem com os teus para nossa perdição…
Cláudia Nóbrega (2 de Abril, 2007)

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