quinta-feira, setembro 24, 2009

Lisboa


Imagem: CN
É um ruído que bloqueia a razão
Cravo vermelho em era de estagnação
Um casario ininterrupto que oculta a natureza
Veste branca que desperdiçou a sua pureza.

As máquinas frenéticas e desmesuradas
Temperadas pela pobre ignorância de épocas passadas
Numa demência mundana de inconscientes dias
Em lágrima atracada que reflecte as vãs agonias.

Lisboa, velha Lisboa, minha briosa companhia
Em tuas entranhas navego com nostalgia
Orientada pela intuição que murmura e impera.

As folhas caem, outro ciclo recomeça
Mas deixo, desde já, a inquebrável promessa:
Amar-te-ei para todo o sempre como naquele dia de Primavera…

Lisboa, 11 de Setembro de 2009

2 comentários:

Unknown disse...

OLA DESCULPA ESTA VISITINHA
ADOREI TEU BLOG
POEMAS LINDISIMOS
PARABENS
UM BEIJO
CS

ps:visita-me e cometaos meus poemas em:http://clsantos.blogspot.com/

Cláudia Nóbrega disse...

Olá!

Muito obrigado pela sua visita e pelo comentário.

Sou uma amante de poesia, aliás, acho que tudo é susceptível de ser poetizado... a poesia não está só nas palavras mas sim em tudo o que nos rodeia.

Visitarei o seu blog com muito gosto.

Até breve!