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Num destes dias estava a conversar com uma amiga minha que havia chegado a um cruzamento em relação a uma situação específica e estava a sentir algumas dificuldades em optar.
Deverei seguir os argumentos da mente ou ouvir o coração?
Por mente entendo as decisões baseadas no raciocínio lógico em que 1+1=2 e não se questiona mais o assunto e por coração incluo os nossos sentimentos que não obedecem a uma lógica racional.
Segundo a mente a decisão era bastante evidente mas o que, de certo modo, complicava as coisas é que ela sentia que deveria fazer o oposto do que lhe era indicado e fundamentado pela mente (ego).
Muitas vezes tomamos decisões que contrariam a nossa essência por motivações que nos matam devagarinho como, por exemplo, a necessidade de agradar aos outros.
Na minha perspectiva agradar aos outros é uma espécie de guerra sem fim connosco.
O ego vai tentar sempre justificar a necessidade de fazer algo que nos vai colocar um rótulo de bons samaritanos mas isso é uma ilusão pois aquilo que estamos a fazer é a agir em conformidade com aquilo que achamos que agrada aos outros e isso é, nem mais, nem menos, do que… NÃO SERMOS NÓS PRÓPRIOS.
E depois admiramo-nos que atraímos pessoas controladoras e possessivas na nossa vida, que nos manipulam como marionetas segundo a sua vontade.
É como dizia o Sting numa das suas músicas: “be yourself no matter what they say”.
Quando somos nós próprios sentimo-nos bem porque estamos a ser autênticos, sem máscaras ou disfarces e isso pode não agradar a muita gente mas, temos pena, não se pode agradar a gregos e troianos.
Quando não és tu próprio o que acontece é que as pessoas gostam da personagem que criaste e que não corresponde a quem, realmente, és e, como tudo o que é falso, mais cedo ou mais tarde, a máscara cai e acaba-se o encantamento.
Isto tudo para dizer: sê tu próprio sempre e toma decisões que estão em consonância com a tua verdadeira essência pois essas são as melhores escolhas que podes fazer na vida.