De mãos abertas
Escancaradas!
Ecoa a vida mundana
Lascas de um finito intrusivamente infinito
Desinteressante,
Como meras ovelhas tresmalhadas.
Tilinta a consciência emudecida
Cacos de um tesouro desenterrado
Velharias fúteis e exorbitantes
Que realçam o amor ressuscitado.
Vidros estilhaçados varrem o acobardamento
Atulhado numa mala…
(Sei lá! Talvez algum dia…)
Vareja o cano de esgoto acabrunhado
(Não sei! Já disse!)
É afoiteza?!
(O assunto está encerrado!)
Cláudia Nóbrega
12 de Abril de 2009
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