Desejo a todos os que passam por este blog, amigos, familiares, conhecidos, enfim, todas os habitantes deste "3º calhau a contar do sol", dos planetas circundantes e galáxias um:

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BOM ANO DE 2006!!!

Sou adepta das expressões populares, dos provérbios e de tudo o que advenha da sapiência e experiência do povo.
Uma das palavras que, ultimamente, tem andando muito em voga, por motivos, mais que óbvios, é a palavra “coincidência”.
Ora, segundo ditados populares, "a coincidência é a forma que Deus tem de realizar anonimamente um milagre", por esta ordem de pensamentos, e atendendo à sabedoria que dos ditados populares brota, sou “obrigada” a concordar que, nos últimos dias tenho sido alvo de muitos milagres, quem fala em mim, fala noutras pessoas, em alguma pessoa específica, enfim, fica ao critério de cada uma das Vossas mentes!
Acho que há determinadas coisas que, pelo nível de admiração e de interrogação que acarretam, mais vale serem deixadas ao sabor dos elementos naturais, como sejam o vento, chuva, sol, mar… e também são para nos levar a uma reflexão sobre a finalidade das mesmas e sobre que milagre pretendem operar?

Difundiu o som,
Amplificaram horizontes:
Ouvindo, sentindo…
Prosperou o além,
A motivação ecoou factualmente
Encaminhou o sentir pela perpetuidade
Aliciado por essa áurea mística.

Concretizou-se a sedução,
Os contemplares em vão
O caminho tornou-se translúcido
E a natureza completou-se:
Despedaçando veracidades fracassadas,
Evacuando notícias amarguradas
Dissolvidas com a grandeza do coração.

Os sentires incendiaram,
A dissimulação era inconcebível
Mesmo quando obstáculos despontavam
Cultivando a distância,
Glorificando a ignorância
De camuflar o que a alma sente
Que contamina a razão, provisoriamente…

Triviais foram os procedimentos
Invulgares, os sentimentos
Catalizados pela emoção
Tão intrinsecamente impregnada
Obscuramente exteriorizada
Divulgando a congregação
De duas vidas destinadas!

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Canto a magnificência,
Festejo com exultação,
Sou dadivada com a harmonia,
Sinto a melodia que cerca a fantasia!

Brilham as estrelas,
Magnetiza a atmosfera de diversão,
Mergulhando em nós mesmos
Descobriremos o germe da pacificação.

É tempo de bondade,
De renascimento da benevolência dos Homens
De doce amizade,
Da grandiosa humildade.

Desejo paz e amor,
Um feliz Natal,
Uma luz que cintile todo o próximo ano
E continuamente uma vida divinal!

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FELIZ NATAL PARA TODOS!!!

Mais um domingo, ou seja, mais uma série de divagações ao jeito do Professor Marcelo Rebelo de Sousa.

Filme: Em relação à arte cinematográfica, gostei de um filme, relativamente recente chamado “Stealth” de Rob Cohen. Este retrata uma equipa de pilotos que são confrontados com um avião (Stealth) com inteligência artificial que, depois de ser atingido por um relâmpago, começa a ter comportamentos inesperados.
A soundtrack deste filme, não é de excluir, inclui quadro faixas de músicas dos Inbubus, portanto, só podia estar bom! :-)

Música: Esta semana há um cantor que destaco, pois acho que os novos talentos merecem especial relevo.
Não é muito conhecido mas tem uma voz magnífica e um talento indiscutível, refiro-me ao Josh Groban. Vale a pena ouvir atentamente o talento que brota da sua voz. O website do mesmo está muito bem conseguido, quem tiver interesse:

http://www.joshgroban.com/

Desporto: A vitória do S.L.B., neste fim-de-semana, frente ao Marítimo (0-1) na minha opinião é um acontecimento desportivo que merece especial destaque, acho que é sempre boa uma vitória para moralizar a equipa!

Poesia: Uma das obras poéticas que me fascina é a de Almeida Garrett – Folhas caídas, cada poema é portador de uma sensibilidade e expressividade que, em muitos poemas, nos tornam empáticos ao sentir de Almeida Garrett. Recomendo uma leitura!

Não te amo


Não te amo, quero-te: o amar vem d’alma.
E eu n'alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai!, não te amo, não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai!, não te amo, não.

Ai!, não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.

Não te amo. És bela, e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh!, não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror ...
Mas amar... não te amo, não.

Almeida Garrett in Folhas caídas

Anjo díspar,
Detentor da impavidez
Acarretando a humanidade da mágoa:
Magnetiza tua inocuidade,
Catalizando a frustração,
Que rememora o dano eternal.

Oh anjo desigual!
Progredi fantasiando com tua existência
Almejando aqueles instantes…
Destino: aqueles que controlaste!
Momentos extraviados pela incompreensão,
Que consumiram a emoção.

És anjo distinto?
Canto ofuscada por mélicas palavras
Encantamentos – que erguem a meditação.
Arrastada sou para a vastidão
E desprotegida na solidão,
Indignando tais divagares.

Anjo não és!
Errante estás pela crueldade,
Censuras a validez dos sentimentos
Fazendo do agrado tormentos…
Mas, anjo jamais serás
E futuramente entenderás que um anjo passou por ti!

Versus

Salvador Dali é, reconhecidamente, uma figura da arte contemporânea, com pinturas surrealistas. "Persistence of memory" é uma das mais famosas pinturas do mesmo, que se encontra acima mas, não desvalorizando a pintura de Salvador Dali, pessoalmente, prefiro a versão que está abaixo: é de um poder imaginativo, incrível! :-)

Digam lá qual a versão que preferem? :-)

Here i am, again!
Comecei a apostar, em não divulgar os poemas que tenho escrito, uma vez que, não quero chocar susceptibilidades e os versos, mais recentes que escrevi, são um pouco reveladores de uma série de coisas que não passam de meras divagações sobre acontecimentos passados, que continuam a incomodar-me no presente mas que futuramente pertencerão, exclusivamente, a um devaneio de quem não tem ocupação psicológica suficiente para aperceber-se da realidade dos factos, mas adiante…
Abordemos assuntos pertinentes, ou pelo menos que interessem mais ao comum dos mortais que não sejam as minhas divagações, que só me interessam a mim, e talvez nem isso!
Hoje, antes de fazer um seguro contra danos psicológicos, relativamente graves, vi o Jornal da TVI. Têm razão, o meu estado é mesmo grave, não só por ter tomado a iniciativa de ver o dito jornal, como por ter assumido tamanho acto! :-p
Mas fiz uma descoberta, graças aos meus recentes conhecimentos, da área da investigação. Acho que descobri uma possível causa para o pessimismo dos Portugueses, observem bem este raciocínio, que até é lógico: a TVI é uma das estações portuguesas com níveis de audiências mais altas, portanto, há milhares de Portugueses a assistir à programação da dita televisão, nomeadamente, ao jornal da TVI que, diga-se de passagem, é um verdadeiro martírio psicológico. Assim sendo, as pessoas ficam inevitavelmente, influenciadas negativamente, contagiando os anti-TVI* também! :-p
Mas será que não há coisas boas neste país? Será que só há tragédias? Problemas na economia? Listas de espera infinitas nos hospitais? Acidentes de automóveis? Eu sei que neste mundo nem tudo é um “mar de rosas”, mas também não acham que exageram na dose? Lamento informar mas também há coisas boas neste país, caso ainda não se tenham apercebido, como por exemplo… agora não me ocorre nada!! Oh não, também fui contagiada! (Lol) Estou a brincar, claro que há coisas positivas, valha-nos isso!

* Grupo de pessoas abençoadas que não se martiriza psicologicamente assistindo ao Jornal da TVI.

Ao contrário do que possam estar, eventualmente, a indagar, o “apenas uma fase” ainda não se deu por concluído, isto graças às inúmeras reclamações que têm surgido (não faz mal sonhar!).
Hoje, nesta manhã de domingo, decidi fazer algo similar ao que o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa tem por hábito fazer nas nossas animadas noites de Domingo! Pois bem, apresentarei um tema e desenvolverei, acham bem? Também não têm nada de achar! :-p

Assunto do momento: Acho que, para os estudantes universitários, um assunto que neste momento interessa é o Processo de Bolonha, que ainda está em fase de discussão e em consequente, aprovação ou não. Acho que deviam informar-se relativamente ao mesmo, não é para depois andarem a distribuir panfletos que criticam, fortemente, esse processo sem saberem sequer em que consiste o mesmo!
Digo isto, porque, na passada semana, duas colegas minhas chegaram à Universidade com panfletos que criticavam o processo de Bolonha e o que lá constava era, exclusivamente, o aumento das propinas! Quem não faz a menor ideia do que é o Processo de Bolonha é capaz de julgar, lendo um panfleto desses, que se trata do aumento das propinas, quando este nem foi aprovado e nem refere como medida o aumento das propinas, ridículo, não?
Quem tiver algum interesse consulte o site:

http://www.crup.pt/Processo_Bolonha.htm

Livro: De momento, um livro, que tenho de estudar, é o livro de Carl R. Rogers “Tornar-se Pessoa”. Para quem tem algum interesse em Psicologia, nomeadamente, em Psicoterapia, aqui está um bom livro para ler. Este livro foi, especialmente feito para outra população alvo que não, exclusivamente, especialistas na área, daí que apresente uma linguagem, extremamente acessível, para que haja uma fácil compreensão, por parte do leitor.

Álbum musical: A minha irmã mais velha (saudações mana!J), costuma dizer que eu só gosto das músicas e álbuns, quando já todos estão fartos de ouvir, se calhar até tem uma certa razão, e como tal, um álbum que tenho ouvido muito, e que recomendo, é o álbum “What if” dos Kane.

http://www.kane.nl/index2.html

Sugestão aos cibernautas: Para quem gosta de música house, electro, trance, hard dance, techno e afins, da qual eu não sou grande admiradora, mas como há muita gente que gosta destes géneros musicais, e como não quero que os leitores deste blog se restrinjam aos meus gostos musicais, há um site muito interessante em que podem ouvir as músicas e, eventualmente, se estiverem dispostos a pagar, fazer os downloads. Visitem o site, está muito interessante!
http://www.djdownload.com/
Só tenho pena de não haver um similar para outros géneros como Rock, por exemplo! Se alguém tiver conhecimento de algum, agradecia que partilhasse connosco.

Carl Rogers in Tornar-se pessoa

«Não serve de nada agir calmamente e com delicadeza num momento em que estou irritado e disposto a criticar. Não serve de nada agir como se soubesse as respostas dos problemas quando as ignoro. Não serve de nada agir como se sentisse afeição por uma pessoa quando nesse momento sinto hostilidade para com ela. Não serve de nada agir como se estivesse cheio de segurança quando me sinto receoso e hesitante».

«Já não sei quem sou, mas, por vezes, quando sinto realmente determinadas coisas, tenho a impressão, durante um momento, da minha solidez e da minha realidade. Sinto-me perturbado pelas contradições que descubro em mim mesmo - actuo de uma maneira e sinto de outra. É realmente desconcertante. Mas, por vezes, é uma aventura exaltante tentar descobrir quem sou».

«Sinto-me flutuar na corrente da vida, a ser eu numa grande aventura. Às vezes sou derrotado, outras vezes sou ferido, mas vou aprendendo que essas experiências não são fatais. Não sei exactamente quem sou, mas penso sentir as minhas reacções num determinado momento e elas parecem-me construir uma base de comportamento, de momento a momento, muito aceitável. Talvez seja isso que quer dizer "ser eu"».

Controverso meu conjecturar,
Trespasso o espírito,
Carrego a penosa arte de sonhar,
Circundo o “normal”
Mas sinto-me surreal!

Sou a translucidez,
Sou grotesca em meu almejar,
Habito no refúgio que teima em me aniquilar.
Enfadonha é a convivência
O isolamento aviva minha essência.

A imaginação brota na desatenção,
Contamina esta grandiosa arte
Espalha o caos na crença
Presenteia a ficção com a realidade,
Assistirei a este pesadelo para a eternidade?

Anthony de Mello - "Quebre o ídolo"

Num passado, relativamente recente, li um livro que particularmente me agradou e que queria partilhar convosco. O autor é o Padre Anthony de Mello e o livro intitula-se "Quebre o ídolo". Apesar do livro ter sido escrito por um Padre, logicamente, com algumas influências de natureza religiosa, é algo que não transparece na sua escrita, não ficando a mesma limitada aos ideias religiosos, bem pelo contrário!

Acho que qualquer pessoa quando lê o livro que referi começa, inevitavelmente, a repensar na sua vida e percebe o quão afastado dos ideais para alcançar a verdadeira felicidade anda.

Pessoalmente, o livro fez-me reflectir sobre diversos aspectos e fez-me sentir a pessoa mais feliz à face da Terra, acho que esse sentimento poderá ser comum a todos quantos lêm o livro.

É verdade que o livro nos indica como viver feliz e em paz, o que na teórica soa muito bem e parece muito simples, mas esta sociedade não nos permite atingir essa consciência que Antony de Mello retrata no livro e que nos leva em direcção à felicidade. O que podemos fazer é tomar consciência de diversos aspectos que, aos nossos olhos, parecem uma coisa e que, analisados de forma consciente, são outra.

Termino com uma frase que, particularmente, gostei do livro: "não preencha o seu vazio com pessoas chamando a isso «amor»".

Oh mar que me acompanhais!
Que vedes esta deslealdade
Esta estupidez!
Assististes a minha simplicidade
Que se manifestou crédula
Àquele que julguei ser distinto!

Oh mar que aí estás!
Deixa-me verter meu ódio,
Gritar minha irritação,
Encher-me de cólera
Que são os sentimentos que manifesto
Àquele que para mim faleceu!

Oh mar! Oh que ingenuidade!
Horas a fio dissipei admitindo teu queixume,
Elevando falsas inquietações.
Amei aquilo que acreditei que eras
Fui impelida pela tua mentira
Afinal eras alguém fútil!

Oh mar! Como expressar?
Que direi àquele em que outrora acreditei?
Ora sei que mentirosos és,
E odeio-te, piamente!
A raiva preencheu minha paixão
E sinto repugnância por te encontrar!

Oh mar! Oh vida!
Deixa-me distante daquele que desprezo,
Que censurarei contra todas as forças
Que projectarei para as chamas,
Sabendo que não as apagarás
E ficarás com esta padecente da mentira!

E cá estamos nós no início de mais um ano lectivo, confesso que já tinha algumas saudades de "experimentar" esta sensação! Início de um novo ano lectivo é também sinónimo de praxes, de "doutores" felizes da vida por terem mais "presas" para "atacar", de caloiros(as) assustados(as) sem motivo para tal and so on, eu reduzo-me à condição de assistente de todas estas situações, que vos parece? :-) O momento actual é como que um déjà vu, mas a vida é feita de situações que em tudo se assemelham com o passado, só espero que o desfecho não seja o mesmo! É caso para dizer: "Let the show begin" :-)

Arco-íris

A cor enche a vida, Carrega a energia, Ilumina todo o dia, Escurecendo a noite! E o azul é contemplado, O vermelho é gloriado, Amarela: a fantasia Em preto se transforma a agonia! O caminho é colorido Marcado por pinceladas astutas Daquele que sorrir sabe, Que inconscientemente invade! E o verde é a natureza, O laranja encara a timidez Branca: a inocência Em cinzento se converte a estupidez!

Na vida surgem-nos situações que, analisadas imparcialmente, não passam de meras tentativas fracassadas de ocupar o tempo. Aliás a vida é uma busca constante de algo que realmente valha a pena ocupar o nosso tempo. Nos últimos tempos apercebi-me de que fui meia infeliz nesse aspecto, desperdiçando tempo em certos pormenores que eu acreditava serem o início do fim do desperdício, é caso para dizer: i was wrong! Mais uma vez pude constatar a validade da minha hipótese, hipótese essa de que "nem tudo é o que parece" e de que estou rodeada de pessoas iludidas que, pessoalmente, me desiludem mas também não é nada de que eu já não tivesse à espera, se o contrário se manifestasse em alguma situação é que era um acontecimento inédito! Os factos são que o que as boas coisas permanecem e o que não interessa desaparece! Felizmente, a minha memória é curta no que diz respeito aos, já referidos, "desperdícios de tempo"! Be happy!

SLB: Glorioso SLB?

Nunca pensei chegar a um ponto da minha vida em que tivesse de relatar tal facto, mas a vida é mesmo assim, cheia de surpresas! Com um aperto no peito, lá vou começar com este relato deprimente! Era uma vez um clube de futebol cujo nome é Sport Lisboa e Benfica e que jogava na 1ª liga de futebol portuguesa! Esse clube foi campeão nacional na época de 2004/2005, por incrível que isso possa parecer, tendo em atenção o actual estado do dito clube futebolístico! Mas vamos os factos, o que é certo é que na actual época, de 2005/2006, o dito clube está classificado em 16º lugar, a 3 jornadas do início do campeonato! Eu ainda sou do tempo em que o Benfica ganhava quase todos os jogos, que é feito desse benfica??? O que, no meio disto tudo, é mais frustrante é que até o Belenenses está à nossa frente isto sim é caso de bradar aos céus e invocar todos os santos!!! (Esta parte é dedicada a uma pessoa específica… lol).

O tempo!!!

As previsões do tempo para hoje são de céu muito nublado, com a possibilidade de ocorrência de aguaceiros nas vertentes viradas a norte... Não se enganaram no site, ao contrário do que possam estar a pensar, este não é, de facto, o site do Instituto de Meteorologia! É do conhecimento geral que o estado do tempo é sempre um bom tema de conversa, seja em casa, no trabalho, na estação ou em frente á televisão (até rimou!). Assim, decidi colocar Vossas Excelências a par das últimas previsões meteorológicas, para que estejam, na eventualidade de encontrarem alguém que aborde essa temática, minimamente actualizados: Ignorância é que não, não posso permitir que os leitores do “apenas uma fase” manifestem ignorância face a temas de cariz tão cultural, como é o tempo!

Distanciamento

Longínqua a escravidão Não ouso esforçar-me Que a vida não é sujeição. Minha alma anseia perder-se, Alcançar o limite E perceber que meu lugar é distante, Ausente da ingenuidade De esperar o imerecido. Sei que isto é beatitude, Que meu pranto não se fundamenta Quando tudo abraça a perfeição E sei que há uma voz que me acalma, Que me guia pela estrada, Que intensifica a esperança E faz meu ser perceber Que a distância me salvaguarda.

É um “êxtase” de programa!!!

Cada vez mais noto que há, em muitos programas televisivos, a tentativa de colocar o telespectador a rir. Eu até concordo com isso, aliás, o riso é sempre saudável, apesar de muitas vezes não termos de ligar a TV para o fazermos (but that is another story!). Um dos programas que tentou seguir este conceito foi o “Êxtase”, um programa da SIC. Então acharam por bem colocar ao longo do programa uns sketches com um homem que, era suposto, ter uma veia humorística, por mais pequena que ela fosse! Pois bem, o homem até se esforça mas, de cada vez que o vejo a fazer aquelas figuras que era suposto terem algum humor, só me dá vontade de mudar de canal para a TVI (desgraça por desgraça!). Oh Homem, vai mas é ver o “Gato Fedorento” e está caladinho, que és capaz de ter mais sucesso e, consequentemente, mais “piada”!!

Então era isso!!!

Recentemente, fiz uma descoberta que pode revolucionar a história do nosso país! Estão preparados? Cá vai: A PIDE voltou!!! É surpreendente, mas confirmei a validade desta hipótese, não há muito tempo! Percebi que não nos podemos expressar livremente porque andam para aí uma série de colaboradores que andam a informar a PIDE daquilo que dizemos e depois somos chamados a contas, sem nós percebemos exactamente como é que tais informações foram divulgadas! Umas das duas hipóteses: ou aquilo que digo é importante (vida de vedeta é assim) ou então a PIDE não tem mais que faça (parece-me mais viável a 2ª hipótese!). Será que esses colaboradores estão a ser bem pagos? Se é o caso também quero colaborar... :-)

Cântico aos 7 ventos

Todo este amor foi consumido, Demonstrei-o sem azo, Desperdicei-o ilusoriamente, Crendo que sonhando acordasse Que a felicidade me abarcasse E o delírio se manifestasse Nesta demente alucinação que é a vida. O vento arrastou-me sobre as ondas, O claridade feriu-me na noite, O luar extinguiu-se, A vida manifestou-se aniquilada, E cantou o pranto das estrelas Amarguradas por tal desencanto De acordar o cepticismo em que isto se transfigurou! Oh, cântico das trevas! Oh, luminosidade que me cegais! Oh vida... que amargura, Que destreza me dais! Invoquei pelo destino, Avultei notável existência Idealizando que a perfeição tinha acordado, Acolhendo minha ânsia, De modo tão irreal Que se configurou surreal... Mas que metamorfose ocorreu? Que golpe a vida me deu! Que ingenuidade esta existência ressurgiu, Em que o destino violentamente caiu E manifestou sua atrocidade, Contemplando-me com a verdade De que jamais conhecerei a pureza e viverei eternamente nesta incerteza...

As “cuscas”: essa espécie longe da extinção!

Decidi que, todas as coisas importantes, devem ser destacadas neste blog!
E, voilà, lembrei-me de uma espécie muito conhecida, entre nós, a espécie “cuscas” ou, como dizemos cá na Madeira, a espécie “bilhardeira”.
Esta é, de facto, uma espécie, entre o mundo animal, que merece destaque pelas suas características criativas e recreativas, aliadas à excelente capacidade de memorização (da vida alheia), resultam de uma harmonia entre a realidade e invenção que, pessoalmente, me ultrapassa!
Se não fosse a existência de tal espécie, que sentido teria a nossa existência? Afinal não íamos ter o reconhecimento, a importância, o mediatismo, o valor e o prestígio que, esta espécie, nos atribui, certo?
Sou da opinião que deviam ser construídos laboratórios, onde esta espécie fosse estudada, pormenorizadamente, e depois destruída para que ficasse extinta e só restassem registos de que, algures no passado, já tinha existido, como os dinossauros (estão a ver o género?).
Eu até nem tenho nada pessoal contra esta espécie mas a permanência de tal espécie, à superfície do 3º calhau a contar do sol, pode comprometer, seriamente, a continuidade da espécie Humana, o que é preocupante, já que a dita espécie Humana, já está quase extinta, portanto, está declarada guerra: Este mundo é pequeno demais para as duas espécies (acho que ando a ver muitos filmes!!!).

Encantamento

É cristalino este sentir,
Esta intenção de viver,
Este contentamento que me preenche,
Que torna a natureza plena
Levitando a alma para o excepcional
Para a liberdade inexistente
Alumiando a obscuridade solitária
Para o ofuscante júbilo!

E a apoquentação tornou-se satisfação
Porque o amor aliou-se à divagação
Dançando com o esplendor,
Celebrando a magia em redor
Enaltecendo o que me é dado
Deixando a confusão de lado
E contigo ao meu lado
Caminho fulgurante para a infinidade!

Oportunidade

Seria desmedida tua sorte,
Grande teu troféu,
Inigualável tua conquista,
Autêntica tua beatitude,
Irreal teu sentir!

E tudo isso descartaste,
Atiraste para as chamas,
Destruíste impiamente,
Negaste incrivelmente,
Comprometendo tua ambição.

Mas quando a realidade falar:
Já o sol irá alto,
Já as andorinhas partiram,
O vulcão adormecido despertou,
A oportunidade se incendiou
E compreenderás teu infortúnio!

Filme ou realidade?

Há, relativamente, poucos dias estava eu em minha casa apreciando a vista que uma das janelas me proporciona! Quando vejo um carro com um andamento digno de uma auto-estrada quando estava apenas numa estrada local que quase nem dá para dois carros lado a lado. Mas enfim, há pessoas que têm uma vida muito ocupada e andam numa correria desenfreada: vedetas!!!
O homem, que conduzia o carro, até teria conseguido chegar a horas à sessão de autógrafos não fosse encontrar um camião, cujo condutor também estava atrasado para uma sessão de autógrafos, numa curva!
O resultado foi digno de um filme de acção: o carro (com o andamento digno de uma auto-estrada) deve ter achado que a estrada era sempre recta e nem fez a curva, portanto, foi parar a um terreno cheio de couves e teve a honra de poder sair pela janela, já que o carro quis deitar-se nesse terreno (os carros também se cansam! Lol).
No meio disto tudo a sorte do homem foi ter feito uma “aterragem” até confortável, pelo menos mais confortável do que se tivesse ido "cumprimentar" o camião!
Cheguei à conclusão que mais vale ir para janela de minha casa do que assistir aqueles chatos filmes de acção!

Chamo a comoção,
Apelo à confusão,
Invoco a mutação,
Que um poeta não pode sentir a aquietação,
Há que assegurar afervorada a chama,
Porque a inspiração esgueirar-se:
A estabilidade torna-se insípida,
A vida conjectura-se previsível!

Ambiciono o alvoroço,
Aspiro a desordem,
Clamo pelo renascimento incógnito,
Que a humanidade pena por esse bem,
Vive na aura mística da sensibilidade:
Desconhecendo mas sentindo,
Sofrendo mas sorrindo,
Que tal decifrar é absoluto!

Fiel ou Infiel?

A TVI tem de auferir, desde já, dos meus parabéns porque só oferece aos seus telespectadores programas com um grau de qualidade que é de invocar todos os santinhos!
No outro dia, tive a feliz ou infeliz ideia, nem sei bem, de assistir a um desses programas de qualidade, que tem dado que falar!
Fiel ou infiel? É a questão que se colocava nesse programa que se assemelha, em muito, às praças onde se vende peixe!
O desafio é muito simples: ver quem consegue arranjar o maior número de palavras que qualifiquem o seu “suposto” companheiro ou companheira.
Devo dizer que muitos dos participantes superam todos os padrões de cultura geral ao apresentarem um leque de adjectivos vastíssimo!
E tem mais, este programa televisivo é também didáctico. Quem não tem formação teatral consegue aprender algumas técnicas. Eu até tenho alguma formação nessa área e já vi teatro amador mais realista que muitas das tentativas de encenação que se observam no dito programa!
É caso para perguntar: para quando mais um programa de qualidade?

Mais uma bloguiana!!! :-)

Atendendo ao que está "in", decidi juntar-me à infinidade de Seres Vivos (porque Seres Humanos é sempre discutível!) e criar também um espaço para poder divagar, aliás, a liberdade de expressão é algo a que temos direito e eu não pretendo renunciar a tal direito, além de que, para fazer divagações eu sou perita!!! Assim sendo, vão ter de "levar" comigo a com as minhas divagações durante algum tempo! A pergunta que se coloca é simples: - Conseguirão sobreviver a tamanha tortura??? Não perca os próximos capítulos!!!

Divagações